Duas propriedades na mesma cidade, com estrutura produtiva, máquinas, área e produtividade idênticas.
Porém, dois cenários muito diferentes quando o assunto é saúde financeira.
Uma está quebrando e precisa vender sua área.
A outra tem caixa para comprar essa área.
Se são tão parecidas na parte produtiva, dentro da porteira, por que existe tal diferença?
A resposta está em seus escritórios.
A fazenda compradora tem dados organizados e pessoas capacitadas para trabalhar com esses dados, gerando informações que possibilitam adquirir conhecimento sobre seu negócio.
Os tomadores de decisão usam essas informações para decisões táticas e estratégicas, evitando tanto a euforia dos anos bons, quanto a sedução do crédito fácil.
Com dados, conseguem analisar seu passado e projetar o futuro.
Assim, entendem que seu lucro operacional médio é de 25%, e que algo muito acima disso indica a necessidade de comprar e vender, para garantir lucratividade acima da média.
Isso resulta em lucros consistentes que geram sobra de caixa, deixando-os prontos para comprar uma fazenda, seja por vontade própria ou por pressão tributária.
A fazenda vendedora até possui dados, pois controla contas a pagar e a receber, contratos e financiamentos porém, não consegue transformar essas informações em decisões eficazes.
Assim, suas decisões táticas e estratégicas são tomadas apenas observando o mercado atual junto com o "feeling" dos gestores.
Isso fez com que, em anos bons, na euforia, expandissem arrendamentos e renovassem o parque de máquinas, aproveitando a disponibilidade de crédito e as margens realmente boas daqueles períodos.
Ambas as fazendas têm produtores honestos que trabalham muito bem, com boas produtividades e propriedades organizadas da porteira para dentro.
Porém, isso não basta mais para avançar no novo agro.
Este caso é real e está acontecendo em todas as cidades do agro neste momento.
As áreas não param de produzir, apenas trocam de mãos, passando dos ineficientes para os eficientes fora da porteira.
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